domingo, 4 de dezembro de 2011

Punição aos usuários - diminuição da violência causada pelo narcotráfico

    Quando falamos em drogas sempre há polêmicas e o que causa maior discussão é se quem consome drogas deve também ser responsabilizado pela violência do narcotráfico.
    Penso que sim,  a pessoa usa droga porque quer, ninguém a obriga e ela usa mesmo sabendo das consequências que esta pode causar, como diz Alessandro Coronato " o consumidor recorre à droga mesmo sabendo de sua origem ilícita, portanto ele é responsável por financiar o tráfico". ( argumento de autoridade)
    Além do mais,  só existe narcotráfico se existir pessoas que consomem drogas. ( argumento de princípio)
    Lembremos que vários são os tipos de violência ocorridos devido ao consumo de drogas que vão desde a mão de obra barata, prostituição, agressões físicas e psicológicas e morte, esta última muitas vezes prematura. Tudo isto dá força e poder ao aumento do narcotráfIco.
    Se fosse proibido o consumo de drogas no país com certeza o narcotráfIco perderia sua força, pois as drogas são mais comercializadas em pequenas quantidades, devido ao fato de que se o traficante for pego ele será visto como consumidor e não será penalizado.
    Sem falar no fato de muitas pessoas usarem drogas na nossa frente, na frente de nossas crianças e pior na frente dos próprios filhos porque não tem nenhuma lei que proíba e puna este tipo de atitude.
    Como pode o ser humano aceitar esta situação?
    Portanto, deveria existir uma lei severa para punir os usuários de drogas o que acarretaria na diminuição do consumo e da violência causada pelo narcotráfico.

                                                                                                                        Elisabete Roncador Camuri

As vantagens da internet

    Muito se discute sobre a internet e as opiniões se divergem . Os questionamentos são: até que ponto a internet é vantajosa? E quando ela pode provocar problemas?
    Acredito que se pensarmos em problemas tudo que veio para ajudar o ser humano pode provocá-los, por exemplo, com a colheitadera houve aumento do desemprego porque precisa-se de menas pessoas para trabalhar, mas ela é uma extensão do braço humano, como o telescópio é uma extensão da visão e o telefone da nossa voz; com a colheitadera o homem pode colher mais em menos tempo, assim é a internet, uma extensão do nosso corpo, e embora ela possa nos trazer problemas há muito mais vantagens que ela pode nos proporcionar. (argumento de comparação)
    Alem disso, conteúdos impróprios e pedofilia não ocorrem só na internet, acompanhar a vida de nossos filhos evita mais problemas do que deixar de ter internet em casa.
    Segundo os jovens, eles ganharam muito com a internet, pois com ela eles ampliaram os círculo de amizades, há rapidez na troca de informações, ela também tem facilitado na realização de trabalhos escolares e ampliação do conhecimento, e propõe entretenimento, pois eles podem baixar músicas e filmes.(argumento de princípio)
    Portanto, não temos o direito de frear a evolução que vem com a tecnologia e sim aprender a conviver em um  mundo moderno.
    
 Elisabete Roncador Camuri                                                                                                 

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Texto produzido a partir da questão polêmica "A presença de policiais resolve o problema da violência nas escolas?", do Manual do professor do jogo Q.P. Brasil.

                Violência na escola: realidade inconcebível

A crescente onda de violência nas escolas culminando, muitas vezes, com a morte de adolescentes e jovens, fez com que se cogitasse na hipótese da presença de policiais nas instituições de ensino a fim de zelarem pela segurança dos alunos. Algumas escolas tomaram a iniciativa com o apoio dos pais, porém fica sempre o questionamento: a presença de policiais ajudará na redução da violência nas escolas?
                Acredito que  esta não deva ser uma decisão isolada, mas que em conjunto com outras, esta iniciativa é de fundamental importância, uma vez que as escolas têm sido alvo de traficantes e atiradores, expondo ao perigo a vida das crianças, dos professores e funcionários.
                Alguns episódios ocorridos como o assassinato em Realengo fazendo vítimas treze meninas, em Fortaleza o assassinato de uma garota pela colega na porta da sala, outros assassinatos em universidades e o mais recente o caso do garoto de dez anos que disparou contra a professora e posteriormente cometeu o suicídio com a arma do pai sem nenhum motivo aparente.Esses lamentáveis episódios, ocorridos no país, denunciam a pouca segurança das escolas as quais  abrigam uma heterogeneidade de pessoas com todas suas potencialidades, porém com todas suas deficiências. Foram apontadas como possíveis causas para tanta violência o bullying, desequilíbrio emocional e principalmente drogas.
                Em consequência disso criou-se um clima de medo e apreensão diante da suspeita de que a qualquer momento algo de errado possa acontecer, tornando-se inevitável a busca da segurança.Policiais circulando pela entrada, pátio e corredores certamente trarão mais confiança aos estudantes de estarem sendo protegidos.
                Mesmo que algumas pessoas digam que a presença de pessoas fardadas pode coagir as crianças e ser motivo de pânico, isso não acontece pois pesquisas  mostram que uma das prioridades do estudante é a segurança no ambiente escolar.
                Portanto, medidas sócioeducativas devem ser tomadas para combater todo tipo de agressão nas instituições de ensino. No entanto, enquanto houver problemas é imprescindível a atuação de policiais como forma preventiva de tragédias.

                            Isabel Cristina Alves de Toledo Rodrigues 
                                                                            

Texto produzido a partir da questão polêmica do Manual para o professor do jogo Q.P. Brasil.

Menores ao volante, negligência adulta

Baixada a poeira das discussões acaloradas sobre o Novo Código de Trânsito, questões importantes dividem opiniões e estão longe de encontrar uma solução pacificadora. Uma delas é o que diz respeito à proibição ao menor de 18 anos de conduzir veículos automotores.
                Penso que o menor de 18 anos não possui amadurecimento psicológico suficiente para conduzir veículo automotor com a disciplina e a cautela que a segurança do trânsito requer.
Primeiramente na linguagem do CTB, o menor de 18 anos não cumpre o requisito legal de ser penalmente imputável conforme vela o artigo 140. Ou seja, de forma lacônica, a lei não o considera com a necessária aptidão mental ou física para se submeter ao processo de habilitação. Se com antas sanções, pais respondendo por atos infracionais de seus filhos, ainda assim há acidentes envolvendo menores com vítimas fatais, o que não aconteceria se fosse legalizada a habilitação a jovens menores de 18 anos?
Em segundo lugar a redução de 18 para 16 anos de idade para conseguir a habilitação  de motorista só dificultará ainda mais os problemas com relação aos congestionamentos das grandes cidades, já que é comum jovens ganharem seu próprio veículo logo após adquirirem sua habilitação.
Finalmente o jovem de 16 anos ainda está em pleno desenvolvimento de sua personalidade, no momento de aprimoramento de seu conhecimento com vistas a sua escolha e formação profissional e, portanto ainda não é prioritário a aquisição da licença para dirigir, uma vez que ainda não há possibilidades de autodomínio e depende da tutela familiar.
Assim, é de extrema importância o combate da infração juvenil no desrespeito ao Código de trânsito para a própria segurança do menor e de outras pessoas que possivelmente possam estar envolvidas. Para tanto é necessário firmeza no cumprimento da lei e eficácia na orientação por parte da família no sentido de estabelecer a consciência no jovem da necessidade de acatar as regras estabelecidas.

                               Maria Regina Venturine de Souza

Texto produzido a partir da questão polêmica "As vantagens que a internet proporciona compensam os problemas que ela pode provocar?", do jogo Q.P. Brasil

Internet - comodidade, facilidade e eficácia

O avanço tecnológico alcançado no final do século XX trouxe facilidade e rapidez  na comunicação, fazendo com que as pessoas fiquem cada vez mais tempo conectadas às redes sociais. No entanto, o mau uso da internet acarreta inúmeros problemas relacionados à invasão de privacidade, os quais , muitas vezes, ferem a reputação de seus usuários. Daí vem o questionamento: as vantagens que a internet proporciona compensam os problemas que ela pode provocar?
            Embora muitas críticas tenham surgido devido ao mau e excessivo uso, penso que a internet é indispensável à vida contemporânea, pois  traz comodidade e eficiência na realização de tarefas pessoais, profissionais e educativas.
            Várias são as facilidades. Num simples clique podemos resolver rapidamente desde situações comuns como movimentação de conta bancária , compras , acesso a pesquisas dos mais variados assuntos,  até navegar pelos mais recônditos lugares do mundo.
            Ainda convém lembrar que no mercado de trabalho houve maior produtividade, pois o funcionamento rápido e eficaz contribuiu para a melhor organização das empresas.
           Ainda que sejam constantes os episódios de pedofilia digital, cyberbullying, extorsão e  invasão do espaço alheio , qualquer que seja o problema poderá ser descoberto, uma vez que há sistema de monitoramento e nada ficará no anonimato podendo ser aplicadas as sanções cabíveis aos infratores . Todas essas incoveniências acabam sendo menos significantes do que a praticidade e eficiência da tecnologia como aliada ao processo educativo, já que é um instrumento atraente  às crianças e jovens  e auxilia na aquisição do conhecimento.
           Portanto, assim como não há mais jeito de se viver sem energia elétrica, é impossível ficar sem a internet já que o mundo globalizado exige do cidadão uma visão ampla que ultrapassa fronteiras. Cabe à família , à escola e à sociedade adotar medidas de vigilância , orientação e controle para que crianças e jovens tenham consciência quanto ao uso e possam desfrutar desse eficiente e prático recurso digital.

 Elisabete Roncador Camuri, professora cursista do Módulo II – Gênero textual em foco: artigo de opinião


Questão Polêmica:
As vantagens que a internet proporciona compensam os problemas que ela pode provocar?

Informação
Em 2008, 41.6 milhões de pessoas maiores de 16 anos declamaram possuir acesso á internet em casa, no trabalho, na escola, nas lan houses, nas bibliotecas etc.
Ao mesmo tempo em que o uso da internet amplia o acesso à comunicação e da mais rapidez as trocas de informação, começam a surgir problemas como a exposição exagerada na rede, a dificuldade em controlar conteúdos impróprios para crianças e jovens, como as redes de pedofilia virtual.

Argumentos
Sim
Não
Autoridade
Globalização democrática, facilidade de acesso a comunicação e rapidez nas informações são vantagens que compensam largamente ameaças a privacidade, comodismo e risco de um novo tipo de “dependência” que a internet pode provocar.
A internet conecta as pessoas de forma virtual, substituindo as relações pessoais presenciais. Com isso, pode isolar os indivíduos, envolvendo-os em uma interminável rede de possibilidades.
Evidência
Pelas estatísticas, os alunos das escolas que utilizam os recursos da internet nas aulas se saíram melhor em avaliações nacionais e internacionais, em comparação com as escolas que ainda não utilizam.
Especialistas em leitura têm apontado uma forte relação entre o uso crescente da internet nas escolas e a redução da leitura de livros, jornais e revistas por parte dos alunos.
Comparação
Da mesma forma que o carro, o avião, a geladeira, o telefone etc. deixaram a vida mais fácil e cômoda, a internet facilita o dia-a-dia, liberando o homem para usar o seu tempo como quiser.
Da mesma forma que a televisão tem colaborado para difundir um padrão informativo mais superficial, o hipertexto, típico da internet, fragmenta a informação e não estimula o aprofundamento nos assuntos.
Exemplificação
É verdade que eu saio menos de casa, mas desde que eu passei a usar a internet conheci mais gente, em varias redes sociais. Também fiquei mais ligado no que rola no mundo e me divirto muito, por exemplo, baixando as musicas de meu gosto.   
Eu e meus amigos usávamos muito a pagina da comunidade da escola, mas algumas pessoas começaram a espalhar mentiras e falar mal da gente lá. Perdi minha melhor amiga por uma mentira que escreveram lá.
Princípio
Invenções com alto poder de transformação cultural, como a internet, provocam expectativas positivas e alto grau de adesão, contribuindo para o desenvolvimento tecnológico e humano da sociedade.
Ferramentas tecnológicas, como a internet, provocam o sentimento de que aqueles que não utilizam estão ultrapassados e são, portanto, descartáveis.
Causa e consequência
No mundo do trabalho, a informatização e a internet trouxeram ganhos de racionalização e de produtividade, contribuindo para o bom funcionamento e a saúde econômica das empresas.
Com a internet em casa, o trabalho invadiu a vida pessoal dos indivíduos; a qualquer momento, pode chegar uma mensagem da empresa ou do chefe. Isso acarreta sobrecarga, stress, comprometendo a qualidade de vida.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

VÍDEO SOBRE O VALE-CULTURA

Texto "Só há notícia se for ruim", de Carlos Brickmann, com as vozes destacadas em cores

       Elio Gaspari costuma dizer que, nas redações, a notícia chega devagarzinho, abre a porta de leve, põe a cabeça para dentro e entra correndo para esconder-se.Se alguém a notar, será imediatamente chutada para fora.
     E, se a notícia for boa, suas chances de sobrevivência são ainda menores. Notícia que o pessoal gosta é corrupção, é escândalo, é miséria, é tudo aquilo que deu errado.Nas ocasiões em que o Brasil dá certo, aí não é notícia( e não vale nem a regra de que boa notícia é o inusitado). Lugar de notícia boa é a cesta do lixo.
    Jundiaí, no interior de São Paulo, atingiu 100% no fornecimento de água tratada e chegou muito perto disso no tratamento de esgotos ( só não atingiu 100% por um problema  judicial). Notícias? Só nos jornais da região, e olhe lá.A capital de São Paulo, onde o programa de água e esgotos caminha bem mais ainda está longe da universalização, ignorou o tema.O Brasil, onde água tratada e esgoto são coisas de gente rica, preferiu investigar se tem ministro comendo tapioca com cartão corporativo(tema que até vale investigação, mas não pode substituir outros assuntos de importância, que se referem à vida e à morte dos cidadãos).
     São Caetano do Sul. Na Grande São Paulo, é um exemplo ainda mais claro de que as boas notícias são desprezadas pelos meios de comunicação.De acordo com os número da respeitadíssima Fundação Seade, o índice de mortalidade infantil de São Caetano é o menor do país; equipara-se aos da Bélgica e do Japão, quatro mortes por mil nascimentos.É índice que ocorre no Primeiro Mundo.
     A derrubada dos índices de mortalidade infantil não ocorre, em lugar nenhum, apenas pela boa atenção à saúde: exige tempo, trabalho coordenado, que envolve planejamento, engenharia( tratamento de esgotos e água), meio ambiente(plantio de árvores, limpeza de rios e córregos), coleta de lixo, de preferência seletiva, assistência social (há em São Caetano um programa tipo bolsa-família, mais completo que o federal, mantido com recursos municipais), aleitamento materno, cuidados com as gestantes, educação em sentido amplo, higiena, empregos. E envolve, o que é raro, continuidade administrativa: não é porque um prefeito é adversário do antecessor que deve abandonar seus planos.O atual prefeito, José Auricchio, reeleito com 70% dos votos, tem na oposição boa parte do grupo político de seu antecessor. E daí? Neste processo todo, a cidade de 150 mil habitantes atingiu o maio Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país. E, fora da região do Grande ABC, o fato foi olimpicamente ignorado pelos meios de comunicação.
     Dizem que  Ribeirão Preto vai muito bem na área social(mas como encontrar dados, se não há reportagens?). E, o que aparece às vezes na TV (mas rarissimamente na imprensa escrita), a cidade se transforma em área de tecnologia de ponta no uso do raio laser em auxílio a transplantes. Há belas experiência de sustentabilidade ambiental no Rio Grande do Sul, há o hospital de referência no tratamento de câncer de Barretos, há as experiências em Campinas da Unicamp em energia alternativa e cirurgia para diabetes, há excelentes pesquisas em Campina Grande, na Paraíba, há um belo trabalho da Embrapa e da Escola de Agricultura Luiz de Queiroz, há a agricultura irrigada de ótima qualidade no semiarido nordestino.E quem sabe, por ter sido informado pelos meios de comunicação, que as hélices dos geradores de vento da Europa são, em grande parte, fabricadas no Brasil?
     Vale matéria? De vez  em quando, a TV mostra, em horários alternativos, em programas especializados, alguns as, alguns aspectos dessas experiências positivas.De muita coisa este colunista tomou conhecimento ao integrar o júri do último Prêmio Esso de Jornalismo, com belíssimas matérias nos jornais da região sobre os bons fatos que também ocorrem.
      Vale matéria? Deveria valer. Mas, além da volúpia por más notícias, há um problema extra, que assusta pauteiros e repórteres: o medo da patrulha.Fazer matéria a favor pode dar a impressão de que há alguma coisa esquisita além da reportagem.Mas é preciso vencer também este preconceito- ou ficaremos restritos ao noticiário policial fingindo que é cobertura política.

      Artigo de opinião retirado do material da Olimpíada de Língua Portuguesa.